Assim, para a Comissão, “novamente neste PAO o Estado corta verbas de investimento já de si curtas, impossibilitando a empresa de investir na sua melhoria e competitividade”.

Conforme noticiou a Lusa, os pagamentos do novo contrato serão trimestrais e antecipados, incluindo uma nova fórmula de cálculo do custo de serviço público líquido, diminuindo as devoluções ao Estado.

“Segundo o PCA, o contrato dá maior estabilidade financeira à Lusa e há um ligeiro aumento na autonomia de gestão”, já que, através deste se “reduzem as devoluções a Estado, pois a Lusa poderá reter parte das verbas obtidas nas receitas próprias, fora do âmbito do serviço público (por exemplo, com contratos com empresas)” afirmou, ainda, a CT.

Apesar do contrato para os próximos anos permitir atingir objectivos que, até ao momento, não foram possíveis de atingir, “mantém algumas condicionantes, uma vez que em áreas como custos com pessoal precisa sempre da autorização do Governo”.