Correspondentes do “NYT” mudam-se de Hong Kong para Seul
Perante a implementação de uma nova lei de segurança nacional em Hong Kong, parte dos escritórios asiáticos do “New York Times” passaram a localizar-se em Seul, capital sul-coreana.
A região administrativa de Hong Kong foi, durante muitos anos, um epicentro das empresas mediáticas de língua inglesa na região.
Contudo, agora que o governo de Pequim está a restringir qualquer movimento pró-democracia no território de Hong Kong, exercer jornalismo independente tornou-se um desafio.
Aliás, Charles Ho, membro da Conferência Consultiva Política do Povo Chinês, alertou que “se um jornalista promover apelos pela independência de Hong Kong, é óbvio que será expulso”.
À época, Ho afirmou, ainda, que “Hong Kong continuará a gozar de liberdade de expressão e os jornalistas ainda serão capazes de reportar sobre questões de independência, mas não deverão ser vistos como motivadores da causa”.
Julho 20
Como tal, os correspondentes do “NYT” em Hong Kong manifestaram dificuldades crescentes em cobrir os eventos locais. Da mesma forma, alguns jornalistas ficaram sem os vistos profissionais.
Numa nota interna, o “NYT” garantiu que continuará a investir em noticiar os acontecimentos daquela região chinesa, ainda que os esforços passem a estar concentrados num território menos hostil à liberdade de imprensa.
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