Correspondente do “WP” distinguido por trabalhos na China
A Asia Society galardoou o jornalista Gerry Shih , do “Washington Post”, com o prémio “Osborn Elliot Award for Excellence in Journalism on Asia”, pelo trabalho que desenvolveu, em 2019, na China.
Enquanto correspondente na Ásia, Gerry Shih investigou a existência de uma base militar secreta no Tajiquistão, a restrição das redes sociais na China, e o desaparecimento de jovens activistas, estudantes da Universidade de Pequim.
Shih reportou, ainda, os danos causados por uma catástrofe química, e realizou investigações sobre a opressão religiosa e cultural na China.
De acordo com o painel de especialistas da Asia Society “ as reportagens de Gerry Shih demonstram a importância do jornalismo independente num Estado autoritário”, já que o jornalista “explorou temas importantes, que Pequim não quer divulgar, desde a sua invasão militar silenciosa na Ásia Central até à asfixia do povo e da cultura Hui”.
Na mesma declaração, a Asia Society, destacou, ainda, o papel de todos os jornalistas estrangeiros, que “revelaram fraudes por parte de empresas chinesas, que angariaram capitais no estrangeiro, e deram conta de infracções dos direitos humanos”.
Maio 20
Da mesma forma, "o júri do Prémio Osborn Elliott” lamentou” as medidas aplicadas tanto pelos Estados Unidos como pela China, no sentido de restringir o acesso dos jornalistas e dos media”.
Recorde-se que, em Fevereiro, os EUA e a China iniciaram uma troca de medidas restritivas, quando Pequim ordenou a expulsão dos três correspondentes do “Wall Street Journal”.
Pequim anulou, igualmente, as acreditações de 13 jornalistas, que trabalhavam para o “New York Times”, o “Wall Street Journal” e o “Washington Post”, impedindo-os de continuar a exercer funções em território chinês.
Por sua vez, os EUA limitaram o número de correspondentes ligados ao Partido Comunista Chinês, e reduziram o prazo de validade dos vistos profissionais dos jornalistas.
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