Será um caderno que privilegiará temas relevantes da vida colectiva - Saúde, Educação, Justiça, Fisco – que, segundo o director do matutino, Octávio Ribeiro, “vai escrutinar, sem tabus, grandes casos” que chegaram ao espaço público.

“Todos os sábados – promete, ainda, Octávio Ribeiro –  desceremos aos bastidores de negócios e decisões que afectam a capacidade de Portugal se modernizar e reformar”.

No mesmo dia, arranca também o projecto Cidades, secção diária que fará uma cobertura exaustiva de tudo o que se passa no País "com um jornalismo de proximidade, que não deixa de fora nenhuma localidade portuguesa".

A modernização e o reforço dos conteúdos é, assim, a nova aposta do jornal, com uma história de quase quatro décadas, mantendo uma estável liderança de audiências.

Inspirado num modelo anglo-saxónico de imprensa tablóide popular, o Correio da Manhã tem vindo, contudo, a diversificar o perfil das suas edições, quer através do recurso a vários colunistas, quer na variedade dos seus suplementos.

Numa altura em que a imprensa portuguesa enfrenta uma quebra de vendas, que atinge sobremaneira os diários de referência, o Correio da Manhã distancia-se na sua orientação editorial de uma filosofia tablóide, pura e dura, e assevera, conforme escreve em editorial o seu director, que “manterá a exigência (…) no escrutínio da classe política e da gestão dos dinheiros públicos”.