Segundo o documento a que o Público teve acesso, “o plano de reestruturação iniciado em 2014 ficou concluído em Dezembro de 2018 e deverá culminar com a extinção da sociedade que agrupava as várias empresas de Joaquim Oliveira”.

 

Durante este período de quatro anos, o grupo Controlinveste manteve-se “positivo em termos operacionais, sem alterações societárias, sem recorrer a mais crédito e sem qualquer alteração às garantias dadas aos bancos”.

 

Realizar uma reestruturação financeira, “de forma a assegurar uma maior proximidade entre a dívida e as receitas geradas”, e manter os “negócios estáveis e rentáveis (Olivedesportos, Cosmos Viagens)” bem como as participações na SportTV (25%), no Global Media Group (19,25%), e em várias SAD desportivas são os eixos do plano através do qual os bancos tentarão recuperar parte das dívidas do empresário.

 

Segundo o Dinheiro Vivo, “o processo de reestruturação do grupo de Joaquim Oliveira junto dos credores bancários foi iniciado há cinco anos”:

“A atual situação financeira da Controlinveste precipitou-se com o desmantelamento do grupo PT, onde o grupo de Joaquim Oliveira tinha em 2006 uma participação de 2,26%, tendo emitido em 2010 um empréstimo de obrigações convertíveis em ações da PT. A situação foi ainda agravada pela queda de 50% das receitas de publicidade entre os anos de 2008 e 2013.”

 

 

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