Os media perdem também em relação a outras instituições que são avaliadas pelo mesmo Índice. Assim, se em Março de 2017 só ficava acima deles a confiança no mercado de trabalho (que está agora em 116,6), neste mais recente os meios de comunicação caem para a terceira posição, sendo ultrapassados pela educação, com 99,2. 

Apesar disso, e ainda em relação ao nível de confiança no conjunto das instituições, os 98,9 pontos dos meios de comunicação ainda os deixam um pouco acima da média (83,0 pontos), bem como da habitação (98,0) e da saúde (93,1). 


O nível mais baixo de confiança é o das instituições políticas (41,2). 

A leitura do Índice revela que as mulheres confiam mais do que os homens (106,2 e 91,4 pontos, respectivamente). Os mais jovens e os reformados são os segmentos etários que mais confiam nos meios de comunicação, com 108,3 e 105,5 pontos, respectivamente. 

No plano ideológico, repete-se um fenómeno que temos observado desde o início deste Índice de Confiança Social: entre uma esquerda mais desconfiada, com 82 pontos, e uma direita sistematicamente mais optimista, com 112,1 pontos, abre-se uma brecha importante, que chega aos 30 pontos.

 

 

A informação original, na Asociación de la Prensa de Madrid, que inclui o link para a consulta do Índice, em PDF