Condé Nast aposta na transição digital com as revistas a crescer
A circulação impressa das revistas Condé Nast está a crescer, apesar de a empresa ter começado a apostar na sua transição digital, e nos conteúdos “online”.
Conforme recordou a “Press Gazette”, a Condé Nast decidiu, no ano passado, dar prioridade ao digital para títulos como a a “GQ”, a “Wired” e a “Vogue”, a fim de evitar a duplicação de artigos.
As mudanças afectaram, também, as fontes de receita, uma vez que a empresa passou a apostar na publicidade digital e no “ecommerce”.
Ainda assim, explicou o editor-geral da “GQ”, Adam Baidawi, a circulação deste título aumentou 77% entre Março de 2021 e Março de 2022.
No entanto, o crescimento não se reflectiu, apenas, no formato tradicional. A versão digital da “GQ”, por exemplo, registou 14 mil milhões de visualizações dos seus vídeos, num incremento de 17% relativamente a 2021.
Contudo, e apesar de as versões impressas estarem a apresentar bons níveis de vendas, o CEO da Condé Nast, Roger Lynch, considera que esta já não é uma “empresa que vende revistas”.
“Temos 70 milhões de pessoas a lerem as nossas revistas, mas temos 300 milhões a interagirem com os nossos ‘sites’, e 450 milhões a visitarem as nossas redes sociais”, disse Lynch, em entrevista para o “New York Times”.
Julho 22
Para Baiwadi, o sucesso da empresa – tanto no formato impresso, como no formato digital – resulta, portanto, de uma aposta em artigos que espelham a realidade cultural.
“A Condé Nast faz negócio ao moldar a reflectir a cultura. A cultura mexe-se, e nós movemo-nos com ela”, disse.
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