Segundo o Público, que aqui citamos, o Sindicato já questionou a CIMBAL “por ter escolhido o período de Natal para a abertura do concurso a que só se candidatou uma pessoa”. 

Em nota publicada no seu site, o SJ também “não consegue compreender que um concurso desta importância  – para seleccionar o director do único jornal com financiamento público do país e um exemplo de independência durante oito anos –  possa ter como principal critério de selecção o preço”: 

“Como se pode ler no edital, os critérios de seleção foram: 50% para o menor preço, 30% para a experiência profissional como jornalista e 20% para a experiência na realização de vídeos e documentários audiovisuais.” 

Citando novamente o Público, “o programa de concurso esclarece que o concurso público para escolher o novo director do Diário do Alentejo não foi sujeito a publicação no Jornal Oficial da União Europeia pelo “facto de o valor estimado para o contrato ser inferior ao limiar referido no Código dos Contratos Públicos”. O preço base do salário a pagar ao futuro director do semanário alentejano é de 99 mil euros acrescido do IVA, “valor máximo que a Cimbal se dispõe a pagar para 36 meses de prestação de serviços relacionados com contrato estabelecido, incluindo renovações. O valor máximo mensal não pode exceder os 2.750 euros, acrescido de IVA’.” (...)


Mais informação no Público e no Sindicato dos Jornalistas