Em 2020, os lucros do Grupo Cofina registaram uma quebra na ordem dos 78%, recuando para 1,6 milhões de euros. O Grupo liderado por Paulo Fernandes justificou, entretanto, os resultados com os efeitos da pandemia e com os custos não recorrentes da operação de aquisição da Media Capital, que ascenderam aos 2,2 milhões de euros.
“Excluindo custos não recorrentes e as imparidades de ‘goodwill’, o resultado líquido seria de 5,5 milhões de euros”, salientou a Cofina.
A evolução negativa dos resultados deve-se, ainda, às quebras em todas as linhas de facturação, empurrando as receitas totais do Grupo para os 71,4 milhões de euros, valor que representa um recuo de 19%, face aos 88 milhões de euros gerados pela Cofina no ano anterior.
Em concreto, as receitas de circulação recuaram dos quase 42 milhões de euros alcançados em 2019 para os 33,3 milhões de euros em 2020, uma quebra na ordem dos 21%.
As receitas de publicidade também se ressentiram, ao recuarem para os 22,2 milhões de euros, um encaixe 5,4 milhões de euros inferior ao do ano anterior.
Nos produtos de “marketing” alternativo e outros, as receitas rondaram os 16 milhões de euros, o que traduz uma quebra de 14%.
Em comunicado, a Cofina especificou, contudo, que a quebra generalizada das receitas não afectou o Grupo de igual forma, nos dois segmentos em que opera.A imprensa foi a área de negócio mais atingida, com uma quebra de 24%, passando de receitas na ordem dos 73,2 milhões de euros em 2019 para 55,9 milhões de euros em 2020.
Março 21
Já o segmento de televisão, por outro lado, registou um crescimento de 5%, com receitas de 15,5 milhões de euros em 2020.
Encerradas as contas de 2020, a Cofina chegou ao final do ano com uma dívida nominal líquida de 40,1 milhões de euros, valor que representa uma redução de 4,8 milhões de euros, em comparação com a dívida de 44,9 milhões de euros comunicada no final do exercício de 2019.
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