Em suma, a Cofina vai angariar 255 milhões (85 milhões de aumento de capital e 170 milhões do sindicato bancário). O objectivo é criar um grupo “integrado”, onde a empresa, dirigida por Paulo Fernandes. espera dar força às plataformas digitais, recuperar a liderança da TVI e, até, sonhar com a internacionalização.

Segundo descreve no documento em que se dá a conhecer o aumento de capital, a Cofina entende que, com a Media Capital, poderá “tornar-se num grupo integrado e mais competitivo de media em Portugal, com posição de relevo nos principais segmentos do mercado: televisão, publicação de jornais e revistas, rádio, digital e produção audiovisual”.

“Aproveitar as sinergias operacionais decorrentes de uma operação com maior escala no sector televisivo” é outro dos objectivos da Cofina, que, menciona, também, no documento, a optimização e o desenvolvimento da produção de conteúdos.

O Grupo de “media” acredita que, ao adquirir a Media Capital, conseguirá poupanças de 46 milhões de euros, tendo em conta as “optimizações de recursos e potenciais reduções de custos com a publicidade, programação e outros custos operacionais, bem como ganhos de eficiência com reorganização administrativa”. 


Para já, segue-se o aumento de capital. É, ainda, possível a compra de acções, que continuam a garantir direitos de preferência na subscrição de novos títulos. Esses direitos podem, depois, ser negociados e trocados em bolsa.


O contrato assinado confere, também, à Cofina o direito a ser indemnizada por eventuais derrotas judiciais em processos que visem a Media Capital. Recorde-se que o Grupo detentor da TVI está em tribunal, processado pela IURD.