O CO recomendou, também, a implementação de “novos modelos de avaliação do cumprimento das obrigações de Serviço Público, acrescidos, igualmente, de novas metas e extensíveis aos demais serviços de programas como a RTP África e RTP Internacional, que permitam conhecer o programado e o executado, bem como o custo do serviço prestado”.


Além disso, o mesmo Conselho pediu que  “o accionista Estado” assumisse “as responsabilidades de pagamento das suas obrigações financeiras” para com a RTP, “inclusive as de aumento de capital, dando-lhe total liberdade na assunção da escolha dos instrumentos e meios para o cumprimento das suas obrigações, dentro dos limites do quadro legal existente, impondo, porém, a exigência de transparência nas regras de contratação dos meios e serviços que o permitirão”.


Por último, o Conselho de Opinião recomendou o desenvolvimento de  “uma reflexão estratégica que permita avaliar as necessidades futuras de prestação de Serviço Público de ‘media’  em Portugal, de acordo com as necessidades dos diferentes tipos de públicos que deve servir e o actual quadro de evolução internacional, nomeadamente no âmbito da Diáspora Portuguesa, da Lusofonia e da União Europeia”.


No parecer, o Conselho de Opinião manifestou, “mais uma vez, a sua preocupação na concretização do plano de investimento que permita a actualização tecnológica” da RTP.