Concretamente, e citando notícia do suplemento de Economia deste semanário, o ponto de partida é a alegada “intenção de alguns dos actuais accionistas da agência noticiosa  - maioritariamente detida pelo Estado, com uma participação de 50,14% -  admitirem alienar as suas participações na Lusa”. Estariam nesta predisposição “a Impresa, proprietária do Expresso e da SIC, que tem 22,35% da Lusa; e a Global Media, dona do DN, do JN e da TSF, e que tem 22,36% da agência”. 

O artigo esclarece que, segundo as informações colhidas, estes dois grupos “vêem com bons olhos a hipótese de vender estas participações, que consideram não estratégicas, mas ainda não abriram quaisquer negociações formais no sentido de encontrarem interessados em investir na agência noticiosa”. 

Tanto a Global Media como a Impresa se excusaram a comentar este assunto. O artigo conclui referindo-se à entrada do grupo KNJ como “um dos cenários possíveis”, à “ligação histórica de quadros de topo da Lusa a Macau” e aos vários cortes orçamentais que têm dificultado, nos últimos anos, a operação da agência Lusa