China condena jornalista que reportou vírus em Wuhan
Uma jornalista chinesa independente, que noticiou o surto de covid-19 em Wuhan, foi condenada a quatro anos de prisão pelas autoridades chinesas. Zhang Zhan foi presa por "causar distúrbios" e "procurar problemas".
De acordo com a agência Lusa, Zhang Zhan viajou, em Fevereiro, para Wuhan, com o objectivo de reportar a crise pandémica e a subsequente campanha de prevenção contra a doença e tratamento dos pacientes.
Mais tarde, em Maio, os “media” locais declararam o seu desaparecimento. Soube-se, posteriormente, que a jornalista tinha sido detida pela polícia em Xangai, no leste da China.
A jornalista recusou-se a admitir as acusações, considerando que as informações que partilhou nas redes sociais não deveriam ter sido censuradas.
De acordo com a Amnistia Internacional (AI), o trabalho de Zhang Zhano em Wuhan focou-se, igualmente, no relato das prisões de outros repórteres independentes e no assédio de familiares de vítimas do novo coronavírus.
A organização Defensores dos Direitos Humanos na China revelou, em Setembro, que a jornalista tinha sido presa por informar que os cidadãos de Wuhan receberam comida estragada, durante as 11 semanas de confinamento da cidade, ou que foram obrigados a pagar para realizarem testes de detecção do coronavírus.
Dezembro 20
Vários outros jornalistas independentes, que viajaram para Wuhan no início do surto, foram detidos ou desapareceram na China. No entanto, Zhang Zhan foi a primeira jornalista a ser formalmente punida com pena de prisão.
De acordo com relatórios dos Repórteres sem Fronteiras (RSF), a China é o país que mais jornalistas detem no mundo.
Além disso, o regime chinês é detentor do sistema de censura mais sofisticado a nível global, que bloqueia o acesso à maioria dos “media” estrangeiros.
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