Observa-se, aliás, que nos Estados Unidos se verificam subscrições maciças de meios de comunicação, designadamente, após a eleição de Trump, o que tem contribuído para estreitar essa ligação do leitor ao jornal, melhorando a sua sustentabilidade.

Na verdade, o que está a acontecer é a tentativa de resistir ao duopólio Facebook-Google, que liquidou as aspirações da imprensa de viver, exclusivamente, com o investimento publicitário.

Por outro lado, aqueles que ainda teimam em manter uma oferta de sites de acesso livre na net estão, também, a lutar com esses gigantes da internet, que absorvem o essencial do bolo publicitário.

Em Portugal, este problema também se tem colocado e, recentemente, um projecto editorial de êxito, como é o caso do “Observador”, decidiu criar uma edição premium paga, como referimos noutro espaço deste site.