As autoridades sudanesas detiveram o chefe de delegação da Al Jazeera, El Musalmi El Kabbashi, na sequência da cobertura noticiosa de uma manifestação contra o controlo militar naquele país, noticiou o “Guardian”.
“A Al Jazeera condena as acções dos militares, além de apelar às autoridades que libertem El Kabashi e que permitam a livre actividade da imprensa”, pode ler-se num comunicado, emitido por aquele canal, sediado no Qatar.
A União Europeia criticou, igualmente, as medidas restritivas implementadas pelas autoridades sudanesas, expressando, ainda, preocupação perante a “detenção de jornalistas”.
“A intervenção dos militares, desde o final de Outubro, está a ‘desfazer’ muitas das medidas progressistas implementadas pelo governo civil”, acrescentou a UE.
A manifestação pró-democracia, que resultou na detenção de El Kabbashi, deu-se em 13 de Novembro, quando milhares de cidadãos saíram à rua para protestar contra a tomada do poder pelos militares, em Outubro.
O Sudão, recorde-se, tem estado a atravessar uma frágil transição para a democracia, desde que uma revolta popular forçou a destituição, em Abril de 2019, do autocrata e do seu governo islâmico.
Novembro 21
Ainda assim, a Freedom House classifica o Sudão como um país não livre, até porque, apesar de as forças militares terem diminuído as acções de repressão contra a imprensa, os jornalistas continuam a ser alvo de ameaças.
O Sudão encontra-se, de momento, em 159º lugar no Índice de Liberdade de Imprensa dos Repórteres sem Fronteiras, entre 180 países.
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