A tiragem prevista é de um milhão de exemplares, com dezenas de milhares pedidos para outros países além da França, incluindo o Reino Unido, segundo informa a edição britânica do Huffington Post.  O novo chefe de redacção, Laurent Sourisseau, que estava presente no dia do massacre e foi ele próprio gravemente ferido, assina um editorial com palavras muito fortes em defesa do secularismo.

Os cinco mais famosos artistas mortos há um ano  - Cabu, Wolinski, Charb, Tignous e Honoré -  terão desenhos seus reproduzidos de novo, num caderno que inclui testemunhos de uma série de personalidades, incluindo a Ministra da Cultura da França, Fleur Pellerin.

Há um ano, uma semana depois do atentado, o Charlie Hebdo publicou uma edição especial a que chamou “o número dos sobreviventes”, com sete milhões e meio de cópias.

Apesar de todo este movimento de solidariedade, quando abordado pela Agência France-Presse, um dos membros da equipa do Charlie Hebdo, Eric Portheault, disse:  “Sentimo-nos terrivelmente sós. Esperávamos que outros viessem também fazer sátira. Mas ninguém se quer juntar a nós nesta luta, porque é perigosa. Pode-se morrer a fazer isto.” 

A notícia na edição britânica do Huffington Post: