Segundo o chefe da redacção do Charlie Hebdo, Gérard Biard, citado por Les Clés de la Presse, trata-se, para já, de “uma volta de aquecimento, que nos vai permitir fazer a rodagem e afinar um formato diário”. A presente edição digital sai de segunda a sexta-feira, sempre com um desenho novo, inédito e exclusivo. “Vamos precisar de mais algum tempo para oferecer um verdadeiro site novo e completo, no princípio do ano que vem”  - disse ainda Gérard Biard.

Quanto ao L’Express, a direcção, consciente da importância dos 60% de leitores que fazem o acesso por meio dos novos suportes móveis (com mais de dez milhões de visitas em Julho), decidiu dirigir-se especialmente “a estes leitores nómadas, para lhes proporcionar um conforto de leitura optimizado, um carregamento de página rápido, uma navegação e uma maquette adaptadas aos seus hábitos e publicidade melhor integrada”.

Recorde-se que esta tendência está a ser seguida também em Portugal, verificando-se que vários  jornais modernizaram os seus sites e reforçaram a actualidade dos conteúdos. Assistiu-se, igualmente, ao aparecimento de uma nova Imprensa, em suporte exclusivamente digital, como é o caso do Observador.

Aliás, este site do Clube Português de Imprensa, embora expressão digital de uma Associação de jornalistas, adoptou desde o seu lançamento uma vocação multiplataformas, podendo seu consultado em smartphones ou tablets, com uma estrutura diferenciada.