Nesse contexto, conforme cita Le Monde, o director daquele semanário, Laurent Sourisseau, mais conhecido por Riss, explica que esta posição “é uma espécie de garantia. Tínhamos a impressão que os candidatos passavam um pouco à pressa sobre as questões da laicidade”.

Concretamente, a nota do Charlie Hebdo defende que os políticos se devem comprometer em alguns pontos, designadamente, a não mudar “por qualquer forma, a lei de 9 de Novembro de 1905, respeitante à separação das igrejas e do Estado”.

O jornal exige, também, aos candidatos presidenciais que não introduzam na legislação “reajustamentos particulares” a respeito de uma “comunidade religiosa”.

Riss, cita por exemplo, os tribunais islâmicos de Londres, utilizados para questões como o divórcio, ou as escolas francesas confessionais muçulmanas “quase clandestinas “, e enfatiza que será necessário “que as práticas religiosas, no limite da lei, não sejam legitimadas pela República”.

Ler aqui texto na íntegra do Le Monde