A análise e revisão de conteúdos dos utilizadores do Facebook constitui o eixo central da actividade da Accenture em Portugal, que conta com 850 colaboradores nessa área, sendo o terceiro maior centro de “moderação” daquela empresa.
O escritório de Manila é o maior do mundo, com 1900 moderadores, e Mumbai é o segundo, com 1300.
Além disso, a moderação realizada pelos colaboradores da Accenture é tão importante para o funcionamento da rede social , que alguns especialistas não concebem conceber o futuro da plataforma sem este tipo de trabalho.
Por outro lado, os contratos de “outsourcing” estabelecidos entre o Facebook e outras empresas têm gerado polémica, por apresentarem objectivos demasiado exigentes, e ultrapassarem as barreiras normalmente estabelecidas nos contratos de trabalho.
Entretanto, o Facebook tem justificado estas medidas com a necessidade de “proteger a comunidade”.
Recorde-se, ainda, o conflito laboral que surgiu com os moderadores de conteúdo, que querem ver melhoradas as suas condições de trabalho, segundo noticiou o jornal “New York Times”.
Setembro 21
De acordo com aquele jornal nova-iorquino, milhares de colaboradores da Accenture trabalham como revisores de conteúdos daquela rede social, “censurando” publicações referentes a temas sensíveis, tais como suicídio, decapitações e violência sexual.
Agora, alguns destes profissionais, que estão sujeitos a turnos de oito horas, vieram denunciar um “ritmo de trabalho muito intenso”, que já resultou em casos de depressão, ansiedade e “paranóia”. Em média, os colaboradores analisam entre 300 e 500 “posts” por dia.
A Accenture, com sede em Dublin, emprega 570 mil colaboradores e apresentou, em 2020, mais de 44 mil milhões de dólares em receitas. Está em 258º lugar na lista da Fortune das 500 maiores empresas globais em 2021.
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