A Bouygues e RTL finalizaram o seu acordo para fundir os Grupos TF1 (propriedade da Bouygues) e M6 (pertencente ao Grupo RTL), um projecto apresentado em 17 de Maio, e que tem como objectivo “criar um novo gigante francês” e acelerar o “streaming” nacional.
A TF1 e a M6 justificaram este projecto com a necessidade de enfrentar a concorrência internacional, particularmente os grandes “players” da Internet.
A fusão, prevista para o final de 2022, foi aprovada por unanimidade, em 24 de Junho, pelos órgãos representativos dos trabalhadores de Bouygues, TF1 e M6, mas ainda tem de obter o parecer favorável do CSA (Conselho Superior do Audiovisual) e da Autoridade da Concorrência francesa, que deverá pronunciar-se relativamente à quota de mercado publicitário a ser atribuído ao novo canal.
A Autoridade da Concorrência anunciou, entretanto, que está a preparar uma “prova de mercado”, com o objectivo de apurar as possíveis consequências desta fusão, relativamente aos direitos de aquisição e da produção de programas audiovisuais e desportivos.
A M6, que possui cinco frequências televisivas e estações de rádio, foi colocada à venda há vários meses pelo seu principal accionista, o Grupo alemão Bertelsmann, através da subsidiária RTL.
Julho 21
O Grupo recebeu diversas propostas, incluindo as da Vivendi (Canal +), de Xavier Niel (accionista “Monde”), ou do empresário checo Daniel Kretinsky (accionista indirecto e minoritário do mesmo jornal).
Contudo, a proposta vencedora foi a da Bouygues, empresa-mãe da TF1, que ofereceu 641 milhões de euros.
Caso a operação seja bem sucedida, o Grupo Bouygues passará a controlar cerca de 30% da M6. O actual presidente da M6, Nicolas de Tavernost, deverá assumir a liderança do Grupo, com a direcção a ser confiada à TF1.
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