Balanço trágico da FIJ denuncia jornalistas mortos em 2016
Embora este número seja ligeiramente inferior ao do ano de 2015, com 112 mortos, a FIJ adverte que se regista um aumento de ameaças, intimidação e auto-censura, sendo evidente que a liberdade de expressão continua a um nível crítico.
Segundo notícia da Asociación de la Prensa de Madrid, que aqui citamos, no dia 29 de Dezembro de 2016 a FIJ registava como países com maior número de assassínios de trabalhadores dos media:
• Iraque: 15
• Afganistão: 13
• México: 11
• Yémen: 8
• Guatemala: 6
• Síria: 6
• India: 6
• Pakistão: 5
“Qualquer diminuição da violência contra jornalistas e outros trabalhadores dos media é bem-vinda, mas estas estatísticas, bem como os ataques deliberados contra os trabalhadores dos media, na maioria fatais, deixam pouco espaço à esperança de ver o fim da actual crise de segurança nos meios de comunicação” - declarou o presidente da FIJ, Philippe Leruth.
Segundo os números da FIJ, o Mundo Árabe e o Médio Oriente registaram o maior número de assassínios, com um total de 30, seguidos pela Ásia-Pacífico, com 27, América Latina com 24, África com 8 e a Europa com 3.
Mais informação na notícia da Asociación de la Prensa de Madrid, com a qual mantemos um acordo de parceria, e que inclui ainda o relatório da FIJ relativo aos 25 anos entre 1990 e 2015.