Outro ponto positivo é a relativa estabilização do investimento publicitário na Imprensa, devido, sobretudo, ao impulso da publicidade digital, que cresceu mais de 14%. Um dos autores do estudo, Enrique Yarza, presidente da Media Hotline, afirma que, “pela primeira vez depois dos últimos dois anos, o sector consegue travar a queda, mas o êxito dos editores vai depender, em boa medida, da aposta que façam por conteúdos de qualidade, de movimentos corporativos e alianças estratégicas, do arranque de plataformas de comercialização publicitária ou da implantação de paywalls por conteúdos”. 

Por seu lado, a outra co-autora, Concha Iglesias, responsável pelos Media na empresa Deloitte, sublinhou que, “embora o modelo de negócio tradicional se tenha reduzido, no seguimento dos exercícios anteriores, os editores conseguiram manter o seu resultado operativo nos dois últimos anos e, previsivelmente, no exercício de 2018”. 

“E puderam fazê-lo  - acrescentou -  alavancados na sua diferença em relação aos grandes agregadores e oferecendo um serviço de informação integral que mantém 6.909 empregos directos dedicados ao jornalismo de qualidade.” 

Concha Iglesias destacou ainda que a boa gestão e o fortalecimento das marcas tem sido conseguido ao mesmo tempo que evoluem as estruturas de custos: “Podemos dizer que, do ponto de vista empresarial, o sector preparou-se para a esperada concentração e o lançamento das paywalls.”

 

 

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