Aumenta pressão sobre accionistas do “Le Monde”
"O nosso compromisso foi que, em caso de mudança de controlo, o “pólo Independência” teria a oportunidade de validar o seus accionistas.O documento parece estar a ir na direção certa ", diz o fundador da Free. Daniel Kretinsky não comenta.
Resta saber o que fará o “pólo” se os accionistas se recusarem a assinar o documento. Será que vai a tribunal reclamar os seus direitos?
Na missiva emitida , o “pólo” recorda a Matthieu Pigasse e a Xavier Niel o compromisso que assumiram em 25 de Outubro de 2018, quando o banqueiro de Lazard revelou aos representantes do jornal a transacção efectuada com Daniel Kretinsky.
Nesse dia, Pigasse comprometera-se por e-mail a sujeitar qualquer mudança de controlo do jornal a aprovação.
Desde então, Matthieu Pigasse, que também prometeu não realizar "qualquer alteração de capital" até que as discussões fossem concluídas, anunciou em Julho que tinha iniciado "negociações para comprar 20% do grupo espanhol PRISA “ por 15 milhões euros.
Uma operação encarada como controversa, tanto no interior do Grupo Le Monde como por Xavier Niel.
Embora a compra das acções da PRISA não lhes dê quaisquer direitos adicionais, permitirá que a dupla Pigasse-Kretinsky surja como a maior accionista do grupo, com 46% do Le Monde Libre que detém 75% do Grupo.
Em 2021, se o banqueiro Lazard adquirir metade das acções de Madison Cox, como planeado, poderá reivindicar 60% do Le Monde Libre
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