O balanço anual da RSF, fechado a 1 de Dezembro, inclui mais 52 jornalistas feitos reféns  -  26 na Síria, 16 no Iémen e dez no Iraque. Um jornalista foi dado como desaparecido (Jean Bigirimana, do Burundi). 

Segundo notícia da TSF, que aqui citamos, “todos estes casos ocorreram em zonas de conflito no Médio Oriente e 89% deles eram jornalistas locais que, com frequência, trabalham por conta própria ‘em condições precárias e muito arriscadas’, sublinha a RSF.” 

“A organização diz que o grupo extremista Estado Islâmico (EI) foi o autor de 21 sequestros. Quanto à Turquia, diz que se transformou na "maior prisão para jornalistas profissionais" em 2016.”

Para além da Turquia, a China continua a ser o país com mais jornalistas presos (103), seguida da Síria (28), Egito (27) e Irão (24).

 

Noutro relatório também publicado, o Comité para Proteção dos Jornalistas (CPJ) diz que são 259 os jornalistas presos no mundo, 81 dos quais na Turquia. O CPJ só contabiliza os detidos pelos Estados, enquanto a RSF leva em consideração jornalistas presos por grupos não estatais. Na contabilidade do CPJ, os cinco países onde há mais jornalistas presos são Turquia, China, Egito, Eritreia e Etiópia.

 

Mais informação na TSF, o Balanço de RSF e a notícia do CPJ