Atrasado apoio do Estado à Imprensa regional

“As CCDR recebem os projectos e aprovam-nos, mas não têm autoridade para fazer os pagamentos”, adiantou Vanessa Silvestre, assessora da direcção da API, para sustentar que estes problemas começaram em 2015, quando, por determinação do anterior Governo liderado por Passos Coelho, as candidaturas dos diferentes órgãos de comunicação social passaram a ser feitas nas CCDR.
Segundo notícia do Público, que aqui citamos, “no primeiro ano, as candidaturas foram apresentadas entre 1 e 15 de Março, como previsto, e foram aprovados vários projectos, no valor de cerca de um milhão de euros, que abarcavam do desenvolvimento digital ao estabelecimento de parcerias estratégicas com outros títulos ou empresas tecnológicas, passando pela realização de projectos nas escolas”.
“Os títulos tinham dois anos para executarem os projectos que tinham candidatado a esse financiamento de 50%”, recorda Vanessa Silvestre, para explicar: “Aqueles que executaram logo os projectos receberam o devido pagamento. Mas os que foram fazendo as coisas mais devagar continuam, ainda hoje, à espera das tranches relativas a 2015.”
No ano seguinte, em 2016, as candidaturas já abriram mais tarde. Ainda assim, as CCDR receberam cerca de 70 projectos. Estes ficaram, porém, pendentes nas Comissões de Coordenação. “Estão parados nas CCDR, que já os avaliaram, só que não existe dinheiro”, acusa Vanessa Silvestre, para acrescentar que o concurso de 2017 “não abriu até agora”.
Mais informação no Público, de onde colhemos também a imagem utilizada