Ataque informático confirmou vulnerabilidade dos grandes sites da Internet
Fica exposta, com este episódio, a vulnerabilidade da “Internet das coisas”. Segundo o DN – Media, este ataque “veio alertar para a facilidade com que piratas conseguem atacar vários sites e empresas ao mesmo tempo, usando a ligação online que os dispositivos têm entre si, normalmente chamada ‘a Internet das coisas’.”
Câmaras de vigilância feitas pela empresa chinesa Hangzhou Xiongmai Technolohy Co. foram “invadidas” por piratas informáticos, que usaram um malware, um software maligno, com o nome de Mirai, para atacar outras empresas, segundo a Bloomberg Technology. “Mirai é um enorme desastre para a Internet das coisas”, disse a empresa em comunicado.
“O ataque foi lançado sobre o serviço Domain Name System (DNS) da Dyn, um distribuidor de serviços de Internet. Segundo o director de estratégias da Dyn, Kyle York, os hackers lançaram o ataque usando milhões de dispositivos infectados com malware e ligados à Internet.”
O diário britânico The Guardian descreve com algum pormenor a história deste Mirai, considerado o mais perigoso malware da sua geração, e que está a tornar-se “cada vez mais sofisticado”.
O FBI e o Departamento de Segurança Interna dos EUA estão a investigar este ataque e as suas implicações, não havendo ainda conclusões sobre o mesmo.
Segundo o Guardian, “o investigador de segurança Bruce Schneier levantou ondas quando escreveu, em Setembro, que alguém, provavelmente um país, estava a ‘aprender o modo de deitar abaixo a Internet’.” As suas suspeitas recaíam sobre “um grande Estado-nação”, com a China e a Rússia como primeiras apostas. Mas outra pista mencionada vem de um tweet da WikiLeaks, no mesmo dia do ataque, sugerindo que o mesmo podia ter sido lançado por apoiantes seus.
Mais informação no DN – Media e em The Guardian