O comunicado, que aqui citamos de Le Figaro, começa por lembrar que, “desde há várias semanas, um pouco por toda a França, no contexto das manifestações dos ‘coletes amarelos’, há jornalistas impedidos de trabalhar, insultados, fisicamente maltratados e mesmo feridos por manifestantes e/ou por polícias. Os jornais enfrentam intimidações e impedimento de distribuição. Nas redes sociais, multiplicam-se invectivas contra os media”. (...) 

“Num clima de desconfiança em relação aos media, a crítica é necessária. A Imprensa não é isenta de censura. E os jornalistas no terreno são os primeiros a interrogar-se, todos os dias, sobre o modo mais justo e mais honesto de fazer a cobertura da actualidade. Mas nenhuma desconfiança em relação à profissão, seja qual for, nem desacordo quanto a uma linha editorial, um título ou uma reportagem, pode justificar as violências das últimas semanas.” 

As associações de classe signatárias deste comunicado, bem como o colectivo “Informar não é um delito” e a organização Repórteres sem Fronteiras, condenam de modo firme estas violências e lembram que “a liberdade de informar é fundamental e indispensável a uma democracia sã”, e é essa a missão dos jornalistas, “incluindo nos países onde a liberdade de Imprensa não existe”. (...)

 

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