“Esta classificação [de informação jornalística] não existe, como tal, na lei, no entanto, é muito fácil aferir o que é um órgão de comunicação jornalístico: é um órgão que tem jornalistas a trabalhar. É que há um imenso leque de empresas de comunicação que não são jornalismo ‘tout court’. Não tem jornalistas, tem outros interesses”, sublinhou a responsável.

Já João Palmeiro, presidente da Associação Portuguesa de Imprensa, revelou, a seguir reunião, que cerca de 50 jornais já avançaram para “lay-off” , confirmando a intenção de se reunir com o Governo para que, no Orçamento do Estado de 2021, sejam previstos mais apoios para o sector mediático.

Questionado sobre a imprensa regional, no âmbito da crise provocada pela pandemia do novo coronavírus, Palmeiro disse ter tido conhecimento de “que fecharam alguns jornais”, porque “não tinham dinheiro”.

Por último, o presidente da Associação de Imprensa de Inspiração Cristã, Paulo Ribeiro, recordou que muitos “jornais migraram só para o digital”, tendo em conta a drástica queda da publicidade.