Véronique de Viguerie era uma jovem que tinha acabado o curso de Direito quando viajou, pela primeira, para o Afeganistão e para o seu “baptismo de fogo”, em que ficou desde logo conhecida pelo sangue frio em situações difíceis, sem perder o sentido da imagem que faz um grande repórter fotográfico. 

A lista das distinções que tem recebido inclui o 3º lugar do World Press Photo de 2009 e, em 2010, o Prémio Bayeux-Calvados de correspondentes de guerra. 

Segundo o texto que apresenta o álbum dos Repórteres sem Fronteiras, “o seu conceito da profissão jornalística, cujos motores são, para si, a urgência e a humanidade, fê-la correr o mundo desde a Colômbia ao Iraque, desde a Somália ao Paquistão, frequentemente em condições muito perigosas”. 

Apresenta-se a si mesma, ironicamente, como “fotógrafa de guerra, mãe de dois filhos, loira mas não estúpida”, e sempre animada pelo desejo de mostrar “o que é preciso ver”. 

Este álbum inclui ainda um dossier especial sobre “Jornalistas no ponto de mira dos narcotraficantes”, realizado em vários países da América Latina. 


Mais informação no site dos RSF, que inclui uma galeria de fotos escolhidas do Álbum