"Gostaríamos de confirmar que prezamos os valores sob os quais assenta a reputação da Vedomosti e tencionamos continuar a defendê-los", afirmaram os signatários do editorial.  "Se o ‘Vedomosti’ perder as suas bases, transformar-se-á em mais um jornal escravizado e controlado, motivado não pela importância de informar com qualidade, mas pelos interesses e ambições dos seus proprietários oficiais e não-oficiais”. 

 

Quando entrou para a redacção, Andrei Chmarov admitiu que não lia o jornal e que não estava familiarizado com a sua linha editorial liberal, confessando, inclusivamente, não ter consultado a “carta de ética” do título.


Além disso, Andrei Chmarov pediu aos seus jornalistas que deixassem de citar sondagens do centro independente Levada, cujos estudos são, regularmente, refutados pelo Kremlin. 


Dmitry Peskov,  porta-voz do Governo, rejeitou estas suspeitas, assegurando que a Presidência não interferiria nas políticas editoriais.