Altice e Prisa alargam prazo no negócio da TVI
“A Altice reafirma que acredita que esta operação é essencial para a revitalização de uma área central de uma sociedade moderna, que se quer mais transparente e eficiente, permitindo um crescimento significativo da actividade económica no importante sector de media e comunicações” - disse ainda a mesma fonte.
Em termos semelhantes, também um porta-voz da Prisa afirmou ao Dinheiro Vivo que “a operação está em andamento, as condições acordadas entre as partes têm sido cumpridas, as respostas às exigências colocadas pelo regulador foram sempre e prontamente dadas, sendo estas cumpridas e actualizadas - mas, na ausência de uma resolução da Autoridade da Concorrência portuguesa, que as partes esperam que seja tomada nas próximas semanas, é aplicável a cláusula acima mencionada do acordo entre as partes.” (...)
A Prisa “não se sente pressionada pelo prazo de Junho fechado com os accionistas no acordo de refinanciamento do grupo de media, e que prevê que a venda da Media Capital fique concluída até Junho”. Este grupo não precisa uma data, nem confirma se Junho, a data referida no acordo fechado com os accionistas para o refinanciamento da Prisa, é o novo prazo:
“O acordo de refinanciamento tem vários cenários. Todas as situações estão cobertas”, diz apenas o porta-voz do grupo dono do El País. No relatório e contas do grupo de 2017, a Prisa refere a existência de cenários alternativos para o acordo de refinanciamento. (...)
Ainda segundo o Dinheiro Vivo, que aqui citamos, caso os 440 milhões da venda da Media Capital não fiquem disponíveis até Junho, como prevê o acordo de refinanciamento, o mesmo prevê que também a data de 30 de Junho “poderá ser prorrogada pela maioria dos participantes no acordo de refinanciamento”. (...)
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