O Egipto está em 163º lugar entre 180 países do Índice Mundial de Liberdade de Imprensa de 2019 da RSF. As organizações noticiosas independentes têm enfrentado restrições crescentes, nos últimos anos, assim como as redes sociais. No ano passado, o regulador dos “media” do país introduziu medidas que lhe permitem bloquear “websites” , sem autorização judicial prévia.

A maioria dos jornalistas egípcios detidos são acusados de "divulgar falsas notícias" ou de, supostamente, pertencer a um grupo terrorista. Essa alteração reforçaria o arsenal legislativo egípcio, que, em 2015, foi modificado para permitir penas de prisão alargadas para repórteres. além dos jornalistas, os activistas podem, mesmo, enfrentar penas até 25 anos de prisão caso sejam acusados de receber financiamento estrangeiro.