“Este número contrasta com os 65 jornalistas que morreram no mundo devido à sua profissão em 2017, um dos anos menos mortíferos para os profissionais de media, sendo que no primeiro semestre daquele ano foram mortos 34.”

Segundo o Observador, que aqui citamos, “no Afeganistão, que ocupa o 118.º lugar em 180 na classificação da Liberdade de Imprensa, os RSF destacam que as mulheres jornalistas são ‘particularmente vulneráveis num país onde a propaganda fundamentalista se aplica em várias regiões’. Além dos onze jornalistas assassinados neste país, ‘muitos outros são ameaçados de forma permanente pelas diferentes partes em conflito’, referem.” 

Muitos ainda, adianta o comunicado, não têm outra opção a não ser abandonar a profissão, e inclusivamente os seus países, devido às ameaças. 


“Os RSF sublinharam ainda que o México, que ocupa o 147.º lugar da lista, é considerado um dos países mais perigosos do continente americano para repórteres, com cinco assassinatos e ameaças a outros 14 profissionais.” 

O texto dos RSF, que pode ser consultado no respectivo site, descreve também os modos pelos quais esta organização não-governamental procura prestar socorro aos jornalistas ameaçados ou colocados em situações de risco especial nestes vários países.

 

Mais informação no artigo citado, no Observador. A imagem, obtida na Síria, foi colhida do site de warreporters.com.