Agência Pública lança no Rio de Janeiro primeiro Centro Cultural de Jornalismo do Brasil
A Casa Pública - assim se denomina - será, de acordo com o site da Agência, um centro para a produção, fomento, discussão e apoio ao jornalismo independente e inovador no Brasil a na América Latina.
O objectivo é fortalecer a produção de conteúdos de qualidade, aprofundados, pautados pelo interesse público e pela defesa da democracia, num momento em que despontam novas iniciativas, desde colectivos a sites e a organizações que se propõem produzir jornalismo fora da tradicional indústria da notícia.
Ao longo do seu primeiro lustre de actividade, a Agência Pública cobriu vários acontecimentos, designadamente, envolvendo violações dos direitos dos brasileiros.
A partir de agora, a Casa Pública pretende desencadear novos projectos de jornalismo independente, e promover a troca de experiências entre profissionais de todo o mundo, interessados no jornalismo de investigação e relacionado com os direitos humanos.
Em vésperas dos Jogos Olímpicos de 2016, o Rio de Janeiro é visto como o local ideal para gerar esse intercâmbio.
A Casa Pública vai promover, também - de acordo com o mesmo site - exposições e mostras de filmes, apoiar e receber eventos de jornalismo e criar workshops e laboratórios.
É neste contexto que a Pública lançou, ainda, o mapa interactivo de jornalismo independente, que congrega informações sobre 70 iniciativas de média de todo o Brasil. Neste mapa, são mostrados projectos que nasceram na rede, fruto de acções colectivas e não ligados a grandes grupos de média.
O objectivo é entender como funcionam e como se sustentam essas novas iniciativas, num momento considerado de ruptura e renascimento do jornalismo. O Mapa é uma construção colectiva, que procura abrir um espaço de debate sobre os novos actores que têm surgido no jornalismo brasileiro.