O tema está há muito no eixo do debate - conforme referimos noutro espaço deste site-,  onfrontando-se com as grandes plataformas online, como é o caso da Google, que agrega e reproduz informação de vários media, bem como outros sites que copiam e reproduzem, sem autorização, conteúdos produzidos por publishers.

A nova proposta pretende acautelar os interesses dos publishers contra essa reprodução e colocá-los no plano dos direitos de autor, equiparados aos produtores de cinema e cadeias de broadcast.

Para Angela Mills Wade, directora executiva do European Publishers Council, este “reconhece o empenho da Comissão Europeia em tornar os direitos de autor adequados à era digital. Em particular, destacamos o reconhecimento por parte da Comissão de que é necessário proteger o investimento significativo que envolve a produção de conteúdos profissionais e o jornalismo de qualidade praticado pelos publishers”.

O debate estará apenas no início, atendendo aos vários interesses em jogo e à liberdade de circulação da matéria noticiosa.