A título de exemplo, a Universidade de East Carolina explicita que “se não tem nada de bom a dizer, não diga nada. Não se queixe dos treinadores, colegas de equipa ou da instituição”.


A Universidade de Kent, por sua vez, instrui todos os seus atletas: "Não apresentem reclamações aos “media”. O gabinete do treinador é o único lugar [para fazê-lo]".


Além disso, depois de realizar um inquérito junto dos membros da Associated Press Sports, LoMonte descobriu que, entre 32 editores de desporto, apenas 9% são sempre bem sucedidos em solicitações de entrevistas. Cerca de 66% dos profissionais  disseram que, por vezes, não conseguem obter o acesso de que necessitam, e 25% afirmou que o acesso lhes era negado regularmente.


Ademais, 29 dos 32 (91%) profissionais reiteraram que a impossibilidade de entrevistar atletas universitários afectava negativamente a sua cobertura.


LoMonte considera, no entanto, que é crucial ouvir aquilo que os atletas têm a dizer sobre a sua experiência nas universidades. 


Isto porque, recentemente, começaram a surgir relatos de abusos físicos e psicológicos no interior das academias e a imprensa tem desempenhado um papel importante na resolução destes problemas, ao torná-los públicos.


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