Em declarações ao Expresso, Artur Anselmo admite que o documento, aprovado em 26 de Janeiro, “pode vir a abrir um processo de revisão do AO, mas a decisão cabe ao poder político”. Conta que no seio da Academia das Ciências “existem duas posições, uma extremista, que opta por rasgar o documento de 1990 e pelo retorno à convenção de 1945, e outra centrista, a nossa. Achamos que tudo é suscetível de melhoria. Somos partidários de maior ponderação para melhorar, aperfeiçoar o AO e para dialogar. Mas não nos têm ouvido”. (...)

 

A ACL esclarece que “dá inteira liberdade aos académicos de seguirem, ou não, o AO90”, e salienta que “foi notória a diversidade de opiniões e, por isso, a aprovação da proposta deve ser entendida como um voto de confiança no presidente para representar a Academia na sua próxima audição, na Assembleia da República”.

 

Mais informação no Expresso e o texto do documento aprovado na ACL