A Sky aposta nos conteúdos e no centro tecnológico português
O CEO da britânica Sky, Jeremy Darroch, esteve em Lisboa para participar na Web Summit. A Sky tem, actualmente, um centro tecnológico na capital portuguesa, dedicado ao “desenvolvimento das áreas de web e de suporte às plataformas de streaming” da estação.
O centro tecnológico tinha cerca de 170 profissionais no início do ano e, recentemente, inaugurou novas instalações, devendo chegar, em breve, aos 250 trabalhadores.
A Sky considera que a aposta na distribuição dos conteúdos é prioritária, pois as novas plataformas têm assumido uma maior importância na indústria televisiva.
“Investimos cada vez mais no ecrã, nas produções, mas temos também de investir para tornar a distribuição mais digital, e isso implica criar novas marcas, novos produtos, novas formas de distribuir os nossos conteúdos”.
Jeremy Darroch admite que “o bundle está a ser reactivado”, porque “começa a ser cada vez mais complicado gerir tantas subscrições para aceder aos conteúdos”.
“Esta pode até ser uma forma de diferenciação por parte dos operadores, que podem fornecer aos seus clientes o acesso a mais conteúdos de forma cómoda e também mais atractiva e competitiva”, afirma o CEO.
Novembro 19
A Sky disponibiliza, através da plataforma Sky Q, o acesso aos conteúdos da estação britânica e, ainda, uma subscrição da Netflix.
“É positivo para os dois lados. A nós ajuda-nos a oferecer um melhor serviço e o acesso a mais conteúdos e ajuda a plataforma a crescer nos mercados em que temos a parceria, e torna mais fácil para os clientes de todos o acesso aos conteúdos”, explicou Darroch.
Depois da série “Chernobyl”, co-produzida com a HBO, a próxima grande aposta da Skyserá a série “Gangs of London”, e, segundo Derroch, “é de esperar que o investimento continue a aumentar”.
“A tecnologia permite-nos investir cada vez mais no ecrã e ter o retorno do trabalho que fazemos, através das novas formas de distribuição”.
Em relação ao volume de investimento em conteúdos originais de plataformas como a Netflix, HBO ou Amazon, o CEO admite que “os números da indústria são enormes, os custos de produzir uma série são três, quatro ou cinco vezes superiores em comparação como há alguns uns anos, mas continua a haver retorno e espaço para os conteúdos que são realmente bons”.
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