Como descreve o autor, “a informação económica em Espanha tem sido um caso especial, geralmente com rentabilidade muito escassa ou mesmo negativa”, devendo o seu florescimento a uma suposta “capacidade de influência”. 

A audiência dos meios económicos esteve sempre abaixo dos mínimos. “Mesmo agora, quando a era digital multiplicou muitíssimo quase todas as audiências, os meios económicos, digitais ou em papel, continuam, comparativamente, em cotas muito modestas. Não há um digital puro, centrado na informação económica e financeira, que tenha vingado.” 

Miguel Ormaetxea invoca a sua própria experiência neste sector, tendo sido chefe de redacção do diário 5 Días, director das revistas España Económica e Dinero, bem como subdirector e director-adjunto do diário Gaceta de los Negócios, para concluir que “a revista decana da Imprensa económica merecia um fim melhor”. 

A Actualidad Económica foi de edição semanal durante 50 anos bem medidos, tornando-se mensal só a partir de 2010, depois de ter sido vendida, em 2007, à editora de El Mundo

“Não se pode dizer que a gestão da Unidad Editorial  tenha sido muito brilhante em todo o grupo”  - escreve o autor. “Segundo os representantes dos trabalhadores, desde 2009 o grupo sofreu três ERE – Expediente de Regulación de Empleo [procedimento legal para suspensão ou despedimento], uma redução salarial com reposição e outra permanente.”  (...) 


O artigo aqui citado, na íntegra em Media-tics