A posição declarada pela Prisa é de ter optado por “novo aumento de capital com direito de aquisição preferente”, aberto a todos os accionistas. 

No entanto, “a venda de activos é um cenário em cima da mesa, nomeadamente para abater o gigantesco passivo  - e a dona da TVI é obviamente um dos principais atractivos, porque continua a apresentar resultados positivos; no ano passado lucrou 21,6 milhões de euros, o que representou um aumento de 9% face a 2017”. 

Segundo o Sol  - que cita Eduardo Silva, da corretora XTB -  a aquisição anunciada pelo grupo há três dias [de mais 25% da Santillana] é “ambiciosa e é vista com bons olhos pela Amber Capital, dona de 27% da Prisa, e pelo Santander, que mantém 4,1%, assim como pela Telefónica, que detém 9,4%. O grupo está em fase de expansão e os accionistas, ao apoiar a operação, mostram que procuram exactamente este nível de ambição”. 

Já no Verão de 2917 o El Confidencial avançava que a estratégia de salvação do grupo espanhol teria de passar pela venda da Media Capital. A alienação da dona da TVI era então avaliada em cerca de 450 milhões de euros. 

“A solução para garantir a viabilidade da Prisa passa pela venda da Media Capital, a sua filial portuguesa de televisão, e pela realização de um aumento de capital”  - escrevia então o El Confidencial.

 

Mais informação no Sol