"A vantagem que oferecemos é velocidade e escala", explica Darren Davidson, editor-chefe da Storyful, reforçando que se trata de “mergulhar em comunidades online e montar um quebra-cabeça”.

 

Davidson destacou que a Storyful não tem acesso a nenhum dado privado: "Não nos infiltramos, de um ponto de vista tecnológico ou ético. Tudo o que vemos é público", a Storyful não pode, por exemplo, ver os links que são partilhados em chats privados do WhatsApp, embora rastreie os URLs de partilhas em grupos públicos do WhatsApp.

 

A unidade de Investigação trabalhou com um punhado de redações até agora, incluindo The New York Times e The Wall Street Journal. Davidson descreveu o processo de trabalho como "colaborativo", sendo que, em alguns casos, as redacções abordam a Storyful com ideias ou tópicos específicos que precisam ser pesquisados.

 

Noutros casos, a Storyful tem ideias que “precisam de um lar", como aconteceu com a história sobre vendas de armas no Facebook Marketplace

 

Apesar de poder parecer uma “parceira” na investigação de temas e na criação e desenvolvimento das histórias, a atribuição de créditos e reconhecimento da empresa variam, dependendo dos media.

 

Quando foi adquirida pela News Corp em 2013, a empresa já tinha como clientes o Wall Street Journal, a BBC, o New York Times, YouTube, ITN e Channel 4 News.

Em 2018 os seus clientes incluíam CNN, ABC News e Fox News, The New York Times, Washington Post, nos Estados Unidos, ABC na Austrália, e todas as publicações da própria News Corp.

 

Mais informação em NiemanLab.