Para a Comissão Europeia, “a desinformação é a doença do século” e os esforços das plataformas digitais “nunca serão suficientes” para combater a propagação de notícias falsas na internet.
Assim, num debate “online”, o comissário europeu do Mercado Interno, Thierry Breton, considerou que as redes sociais como o Facebook “têm obrigação de fazer diligências” para combater a desinformação, já que “no final do dia, o último responsável [por conteúdos falsos disseminados] será sempre o Mark [Zuckerberg], mais ninguém”.
Mark Zuckerberg, que participava no debate, reconheceu que o combate à desinformação “é uma batalha contínua”, sublinhando, porém, que a rede social “cumpre as regras”.“Estamos a ficar melhores a detectar este tipo de conteúdos”, assegurou o responsável, referindo-se à eliminação de cerca de 15% das “fake news” em circulação na rede social.
Maio 20
Embora o foco do Facebook seja impedir a disseminação de conteúdo classificado como “problemático”, Zuckerberg disse-se, ainda, consciente de que é preciso actuar junto das pessoas a quem a desinformação chega. “Também temos de desenvolver mitigações para pessoas que já tiveram acesso a desinformação, e descobrir formas de lhes levar informação de qualidade”.
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