250 anos de Liberdade de Imprensa na Suécia debatidos em Madrid
O debate foi organizado pela Embaixada da Suécia na Espanha, em colaboração com a APM, a propósito da celebração dos 250 anos da implantação da Liberdade de Imprensa naquele país, considerado o primeiro, no mundo, a dar a este direito instituição legal. O mesmo direito subentende “que as autoridades têm de prestar contas perante a sociedade e que a referida informação debe estar disponível aos cidadãos”.
Como declarou, no local, Lars-Hjalmar Wide, Embaixador da Suécia em Madrid, num tempo em que este direito está ameaçado em tantos países, “é mais urgente que nunca destacar a importância da Liberdade de Imprensa”.
Foi convidado especial na sessão o Provedor da Imprensa na Suécia, Ola Sigvardsson, que prestou informações sobre o modo como poderes e contra-poderes se relacionam naquele país. Conforme explicou, a Lei de Liberdade de Imprensa é muito ampla, sendo o Código Deontológico dos Jornalistas mais restrito, o que implica um comportamento responsável por parte dos jornalistas.
Em caso de queixa contra um jornal, o Provedor remete para o Conselho de Imprensa que, por sua vez, confirmada uma infracção, intima o periódico a publicar o veredicto e a pagar uma pequena coima administrativa.
Sigvardsson esclareceu que não contacta com o jornalista que assina a informação, mas sim com o editor, visto que “na Suécia os responsáveis pelo material publicado são os editores dos órgãos de comunicação, e não os jornalistas”.
Mais informação no site da APM